11 agosto 2009

Tp 5 - Oficina 10








TP 5 - Oficina 10 - Coerência e Coesão

A Oficina Tp5 referente à Oficina 10 refere-se ao conteúdo Coerência e Coesão. A dinâmica inicial foi os “nós” da vida, ou seja os problemas que cada um enfrenta na profissão e algo agradável q motiva cada professor a continuar na profissão. Cada cursista recebeu um barbante no qual fazia três nós (sugestão da Oficina da Adelaide – Form. Gestar II) e em seguida os relatos. Nesta dinâmica, os cursistas lembraram de feridas e dores que não cicatrizaram, como a falta de oportunidade, o desespero de serem interinos, as necessidades econômicas (alguns vêm de comunidades rurais), falta de compreensão da família (religião, tradição familiar na qual as mulheres não trabalham fora de casa), e perdas familiares (morte). Os relatos foram emocionantes que todos deixaram cair lágrimas... Em seguida, abraçados, todos rezaram para Deus discernimento e uma luz para a profissão. Todos receberam aplausos porque construirão um vida alicerçada na dedicação, amor e determinação de fazer educação de qualidade. Cada cursista escolheu duas palavras, uma que considera bonita e a outra um desejo que levava como um símbolo um laço vermelho. O motivo da dinâmica era fazer um chamamento para os “nós” também da referência da Oficina: Coesão. Com as palavras expostas no quadro eles criaram textos colocando os conectivos e elementos essenciais para o sentido do texto.

O segundo momento foram as reflexões sobre Corência e Coesão, bem como, a análises de incoerências que vinculam na internet, em sala de aula e análise do Texto Argumentação Crítica ( João Batista) . Veja o texto e a análise:

Certamente nunca terá faltado aos sonegadores de todos os tempos e lugares o confortável pretexto de que o seu dinheiro não deve ir para as mãos de administradores incompetentes e desonestos. Como pretexto, a invocação é insuperável e tem a mesma cor e os traços do mais acendrado civismo. Como argumento, no entanto, é cínica e improcedente. Cínica porque a sonegação, que nesse caso se pratica, não é compensada por qualquer sacrifício ou contribuição que atenda à necessidade de recursos imanente a todos os erários, sejam eles bem ou mal administrados. Ora, sem recursos obtidos da comunidade não há policiamento, não há transportes, não há escolas ou hospitais. E sem serviços públicos essenciais, não há Estado e não pode haver sociedade política. Improcedente, porque a sonegação, longe de fazer melhores os maus governantes estimula-os à prepotência e ao arbítrio, além de agravar a carga tributária dos que não querem e dos que, mesmo querendo, não têm como fugir – os que vivem de salário, por exemplo. Antes, é preciso pagar, até mesmo para que não faltem legitimidade e força moral às denúncias de malversação. É muito cômodo, mas não deixa de ser, no fundo, uma hipocrisia, reclamar contra o mau uso dos dinheiros públicos para cuja formação não tenhamos colaborado. Ou não tenhamos colaborado na proporção da nossa renda. (Revista Veja, João Batista Vilela 1985 ).
Certamente: Falsa justificativa
Como: Falsa razão
No entanto: Argumentação contraditória (pensamento avesso a situação anterior)
Porque: Expõe a causa
Ora: Desabafo
E: Segmento que afirma o argumento anterior
Além de: Mostra favorecimento da idéia
Antes: introduz um argumento a favor da idéia de pagamento de impostos
Até mesmo: Reforça a idéia de que se deve pagar impostos
Mas: Exprime contradição para enfocar uma crítica sobre o mau uso do dinheiro público
Ou: Expõe alternativa.
O terceiro momento foi o relato de experiências em sala de aula em que os cursistas criaram juntamente com os alunos: A caixa da Sabedoria, O tabuleiro das figuras de Linguagens, O quebra cabeça da estrutura da narrativa, Os estilos a partir das figuras e outros.
O quarto momento foi a avaliação da Oficina e previsão da próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário